quarta-feira, 3 de abril de 2013

Fobia de... Bom Dia!


Ah... sabe o que realmente fez o meu dia alegre hoje? Um funcionário da faculdade. Não sei bem ao certo o que faz, mas imagino que carregue para cima e para baixo a parafernália digital que os professores requisitam para dar suas aulas da melhor maneira possível, de forma integrada, atualizada e diferenciada, sem as vezes, se quer lembrarem de dizer obrigada, ('-') mas independente de sua função, o homem desta manhã fez questão de sorrir e segurar o elevador para mim, de dar bom dia e perguntar como eu estava. Se as provas iam bem e se eu estava gostando do curso... e ao chegar no andar ainda deixou que eu saísse primeiro desejando-me uma boa aula. Foram meros segundos da subida de quatro andares, mas a breve conversa e simpatia serviram para me lembrar de que não é todo mundo que acorda de mau humor, que não te olha e nem te nota, às vezes até tropeça ou esbarra em você, mas nem olha para trás quanto mais pede desculpa. Apesar de ser um costume meu sorrir e dar bom dia para quem quer seja, deixei-me acostumar com a ideia de levar um 'gelo' na grande maioria das vezes. Não foi o caso, mas de certo se hoje eu tivesse acordado tristonha, o fato teria ao menos me feito pensar sobre estar triste e isolar-me dos olhares alheios...eu podia tê-lo ignorado como muitas vezes fazem, mas é natural que Pessoas tentem contato com outras Pessoas. Pergunto-me quando foi que acenar para alguém, sorrir, ou apenas olhar tornou-se questão de incomodo... Que acham?

terça-feira, 2 de abril de 2013

Trago-te

Busca entender, não te trago essa distância por não querer mais ver, não te trago essa inconstância para te ter ao longe. Cumprimento-lhe a passos regressos para que veja o quanto de cobrança se perde, o quanto vai embora e o quanto não atrapalha mais. As pequeninas desavenças de então, motivos anteriores para ódios eternos, tornam-se curiosidades e saudade para amores de momento. Teu sorriso ainda delineia vosso rosto quando me vês de longe.. e quando abaixo a guarda vem entender que sentimentos não hão de se perder. Um beijo na testa basta e sim nem precisa dizer.

segunda-feira, 1 de abril de 2013

Arrasta meu eu.


Tão fácil me perder em você, perder o senso de onde termina meu corpo e onde começa o seu, cada toque muda em mim, molda você, o olhar intenso e fixo. O cheiro inebria, desfaz qualquer crença, desenrola toda desavença, ver-te tão de perto transforma o que é... de forma a ser o que sempre foi! És tu que me tira o sossego, faz de mim cria do meu desejo. Enroscar de braços e pernas que se uma música liga, transforma-se em dança, em jazz em samba. Vossos fios de barba arrastam, traçam os caminhos dantes desconhecidos, maltratam a sagacidade, levam a consciência, arrepiam e acariciam a sensualidade.  É meu, é seu! É meu, é seu...somos nossos e o tempo já não importa, o relógio roda, o ponteiro corre e você se vai. No silêncio do quarto, meu eu há de ouvir tuas palavras a bater pelas paredes e voltar aos meus ouvidos, já não incomoda não te ter ao meu lado, não sentir teu calor a toda noite... Eu sei, você sempre volta!